Giselle Beiguelman é artista e professora da FAU-USP. Pesquisa acevos e métodos de preservação de aruivos nato-digitais, arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória no século 21. É coordenadora do Projeto Temático Fapesp Acervos Digitais e Pesquisa: arte, arquitetura e design e autora de Políticas da imagem: vigilância e resistência na dadosfera (UBU Editora, 2021; 2a ed. 2023) e Memória da amnésia: políticas do esquecimento (Edições Sesc, 2019), entre outros. Suas obras artísticas integram acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha), Jewish Museum Berlin, MAC-USP e Pinacoteca de São Paulo. Em seus projetos recentes investiga a construção do imaginário colonialista das artes e das ciências com recursos de Inteligência Artificial. Recebeu vários prêmios nacionais e internacionais.

OBRAS ARTÍSTICAS E CURADORIAS (ESTÉTICAS DA MEMÓRIA E CULTURA URBANA CONTEMPORÂNEA)

Entre seus projetos artísticos recentes destacam-se Botannica Tirannica (2022), (De)Composite Collections (2021), Monumento Nenhum e Chacina da Luz (2019) Odiolândia.  Outros projetos relacionados a estes são as exposições individuais Cinema Lascado, Caixa Cultural (São Paulo) e Quanto Pesa Uma Nuvem?, Galpão VB (São Paulo). Participou das mostras coletivas Unplace, Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 2015); da 3a Bienal da Bahia, (Salvador, 2014); The Algorithmic Revolution, ZKM (Karlsruhe, Alemanha, 2004-2008) e, na mesma instituição, NET_Condition (1999-2000), e da 25a Bienal de São Paulo (2002). Foi curadora do premiado projeto demonumenta,  de Arquinterface: a cidade expandida pelas redes (Galeria de Arte Digital do Sesi, São Paulo, 2015) e Tecnofagias (3a Mostra de Arte Digital 3M, Instituto Tomie Ohtake, 2012), entre outras exposições. Vive e trabalha em São Paulo.