A migração da cultura da página à cultura dos dados é o tema que abordo hoje na série Design gráfico hoje: depoimentos e temas correlatos, promovido pelo Centro Universitário Maria Antonia.
O ponto de partida da discussão é o contraponto entre as possibilidades de novos formatos de arquitetura da informação e interação que as tecnologias sociais oferecem e a “ditadura dos templates”.
Um breve resumo do que vai ser discutido
A popularização dos dispositivos de acesso à internet e a diversificação dos produtos interativos são elementos significativos do processo de migração da cultura da página para a cultura dos dados. Celulares, telas tácteis, como as do iPad, e ambientes permeados por dispositivos controlados por voz e sensores de presença e movimento, como as plataformas para jogos Wii e Xbox, modificam substancialmente os contextos de leitura e as formas recepção de conteúdo visual. Mediados pelos recursos da web 2.0 (redes e softwares sociais, como Facebook e blogs), desafiam o designer a pensar novos formatos de arquitetura da informação e de programação visual. Esses formatos devem dialogar a um só tempo com um novo leitor/interator nômade, de atenção distribuída entre diversas plataformas, e problematizar a “ditadura dos templates” (modelos prontos) e os limites que impõem ao imaginário.
21/05. 19h30. Centro Universitário Maria Antonia
E aqui vão os slides:
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