Fui convidada pelo MIS-SP a ministrar a aula magna do curso livre de História da Arte que a instituição vai levar a frente no próximo 1 ano e meio. Aproveitei a oportunidade para pensar parâmetros metodológicos para situar a artemídia nos estudos da história da arte.
Ao propor uma reflexão “do ready made ao ready media” não estou aventando a possibilidade de traçar uma linha evolutiva que iria de Duchamp a determinadas práticas de artemídia, como algumas modalidades de net arte, videoarte e ações com mídias locativas. Isso seria recair na linearização da história que queremos aqui evitar.
O que interessa aqui é por em questão os vetores que nos permitem entender o ready made como um mapa de relações produzido pelos agenciamentos internos que o produzem. Por agenciamento, entendemos aqui os procedimentos e estratégias de liberação dos devires – potências em aberto. Isso significa entendê-lo como um conjunto de relações que se atualizam. Para tanto temos que fazer o movimento reflexivo de ir do visível ao enunciável e vice-versa. É isso que constitui o saber.
A ideia aqui é refletir sobre relações, a partir de um método que permita compreender as multiplicidades históricas, assumindo e entendendo que os processos não são lineares, mas pontuado por intervalos, reativações e também cortes entre tendências.
O texto completo está aqui em PDF e os slides que utilizei na apresentação (e que só fazem sentido, me parece, com o texto e suas marcações) estão abaixo:
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