Este artigo apresenta trabalhos desenvolvidos nos últimos cincoanos, no campo das estéticas da memória, que operam na interface entre a arte e o patrimônio histórico. São eles: Memória da amnésia (2015), Memórias de areia, Monumento nenhum e Chacina da Luz (2019). Argumento, com base nesses projetos, e seguindo Jorge Otero-Pailos e Andreas Huyssen, que a arte potencializa novas abordagens das políticas de memória ao tensionar os procedimentos institucionais de conservação e operar o dissenso com o mercado de tradições inventadas. Diferentes em suas linguagens e seus repertórios conceituais, os projetos comentados aqui mobilizaram reflexõesa cerca da potência da arte para tensionar o patrimônio, a partir de perspectivas antimonumentais e de preservação experimental.
Memoricidade. Dezembro – Número I – Volume I – 2020, p. 14-21.