O Livro depois do Livro
Hiperclássicos — ensaios & teoria digital, 1990–2000

Hiperclássicos

Foucault tem toda razão: o leitor é o duplo do livro. Domesticar esse duplo, conter a imaginação desmedida da leitura: foi essa a luta que levou D. Quixote à humilhação pública. Ensaios seminais e ficções da primeira web tentaram entender o que acontece com esse duplo quando a leitura migra para redes, links e telas. Esta prateleira reúne alguns desses “hiperclássicos”: textos que ajudaram a definir o lugar da literatura, da crítica e da “teoria” em uma biblioteca virtual evanescente. Eles cartografam um momento em que crítica, literatura e teoria dos meios migraram para a web e passaram a usar o hipertexto não apenas como objeto de estudo, mas como forma de escrever e pensar.

ensaios seminais / teoria do hipertexto / crítica da paleoweb · clássicos que seguem reescrevendo a estante